O Minascentro (Avenida Augusto de Lima, 785 – Centro) vai sediar as finais do Wild Tour, campeonato nacional de League of Legends (LoL): Wild Rift neste fim de semana. Entre os quatro times que disputam a taça, o Netshoes Miners vai representar Minas Gerais.
O Miners é o segundo mineiro no campeonato e terá que vencer duas partidas neste sábado (7) para chegar à final. Um primeiro confronto contra o Vivo Keyd e um segundo contra o perdedor de Liberty e Omegha. O título será definido neste domingo (8).
O vencedor do torneio, além de levar R$ 220 mil para casa, vai representar o Brasil no Wild Rift Icons Global Championship 2022, campeonato mundial promovido pela Riot Games. São cerca de 1,2 mil ingressos à venda, custando R$ 60. As entradas podem ser compradas neste site.
Os portões serão abertos às 11h, enquanto a transmissão acontece às 13h. Além de poder acompanhar as partidas, os presentes vão ganhar um copo, um cordão e um bateco para agitar a festa.
Para o especialista da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Renato Franzin, o Wild Rift é uma modalidade de LoL que democratiza o acesso para quem não tem condições de manter equipamentos mais caros.
“Se você for pegar a audiência, vai perceber que tem gente que não tem console em casa. Esse pessoal acaba jogando com dispositivos móveis, os smartphones e tablets. Eles têm um desempenho inferior, mas essa versão (Wild Rift) é específica para esse público e bombou”, afirma o professor.
Carlos Antunes, líder de e-sports da Riot Games no Brasil, concorda com a visão de Franzin sobre a democratização promovida pelo LoL: Wild Rift, que terá as finais disputadas em BH.
“O celular é uma excelente plataforma de jogos. Muita gente nova, conhecendo novos jogos desde o começo, dá uma outra velocidade para o desenvolvimento do esporte. A gente já viu o mesmo com outros títulos. Conseguimos chegar mais cedo para quem quer ser jogador profissional”, diz Carlos.
No total, a Riot Games vai distribuir R$ 1,45 milhão em premiações. Enquanto o campeão leva R$ 220 mil, o vice ganha R$ 180 mil. Já o terceiro garante R$ 150 mil e o quarto leva R$ 130 mil. Times eliminados anteriormente também levam dinheiro para casa.
O especialista da Escola Politécnica da USP, Renato Franzin, afirma que os patrocínios ao redor do negócio elevam a premiação e fortalecem os e-sports.
“Os patrocínios começaram com empresas do segmento da computação e hoje extrapolou. Essa questão da publicidade ter migrado para isso não é uma surpresa. A gente não pode esquecer que o negócio já fechava sem o evento presencial. Agora, tem bilheteria também”, afirma.
O líder de e-sports da Riot Games no Brasil, Carlos Antunes afirma que já há uma aproximação não só das grandes marcas dos gamers, mas também dos clubes de futebol.
“Essa é uma aproximação que a gente faz e os times também fazem com a gente. Os executivos de futebol veem uma oportunidade de conquistar uma nova torcida, formada pelos mais jovens. Existe uma afinidade tão grande ou até maior do que aquela das gerações anteriores com o futebol”, diz.
Todos os presentes às finais do Wild Tour deverão apresentar, na entrada do evento, o comprovante de vacinação de esquema vacinal completo contra a COVID-19 (duas doses para vacinas Coronavac, AstraZeneca, Pfizer ou dose única Janssen).
O comprovante pode ser apresentado de forma digital, por meio de um dos aplicativos oficiais do SUS ou secretarias de saúde, ou através de registro físico, com o comprovante de vacinação em papel.
Não será realizada testagem da doença no local, mas pessoas que apresentarem quaisquer sintomas relativos à COVID-19 – como febre, tosse, dificuldade respiratória ou falta de ar – poderão ter a entrada negada.
A utilização da máscara é obrigatória durante todo o tempo de permanência nas dependências, com exceção dos momentos de alimentação, nas áreas definidas para alimentos e bebidas.